segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fedor x Henderson: quem perde (mais) e quem ganha (menos)

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Na próxima semana, boa parte dos sites especializados vão abordar análises e mais análises sobre pretensões, aspirações, riscos e possibilidades que o mito russo Fedor Emelianenko terá no combate contra o norte-americano Dan Henderson, marcado para o dia 30 de Julho, pelo Strikeforce. E muitos vão colocar em xeque o destino de uma das maiores máquinas de demolição do desporto.....

Ainda sem ter a reputação prodigiosa dos tempos de glória no Pride ameaçada, mas no olho do furacão após duas derrotas consecutivas no Strikeforce (para os brasileiros Fabrício Werdum e Antonio Pezão Silva), Fedor vai escrever novo capítulo em combate que ainda tem ingredientes mais que suficientes para ser imperdível.

É visível que muitas sementes de dúvida brotam na cabeça do astro russo. O semblante tranquilo característico também é de desânimo na fase actual. Uma vitória sobre Hendo amortizaria a má fase e daria fôlego renovado para tentar mais alguns anos de carreira.

Mas realisticamente, o cansaço de Fedor é mais subjectivo. O problema não deve estar directamente ligado aos treinos extenuantes ou de tudo que engloba de forma prática o circo do MMA. Mas sim no rumo moroso e repleto de restrições que a carreira tomou na era pós-Pride.

A insistência dos empresários em fazê-lo viver apenas do legado adquirido na época do evento japonês se transformou em barreira intransponível para acompanhar novas tendências de mercado. Por conta de entraves contratuais e o bairrismo empresarial folclórico dos russos, Fedor parou de evoluir profissionalmente em momento crucial da carreira. E isso tem abalado justamente o que tanto se empenharam em vender como nome e figura de 'melhor lutador do planeta'.

Distintos? Do outro lado, o cinturão do Strikeforce do veterano Henderson, 40 anos, nos meio-pesados (até 93kg) não estará em jogo. É tentador dizer aqui que o lutador não teria nada a perder no desafio, mas não é bem assim. No MMA, sabemos que os anos a mais se reflectem em tempo a menos para se desperdiçar. Cada luta é a 'luta da vida'.

Pela bagagem de quase 15 anos no desporto, não dá para esperar qualquer descompromisso ou desinteresse de Hendo para o embate frente a um dos maiores ídolos da história da modalidade. O norte-americano fez questão de enfrentar Fedor nos pesados por puro idealismo e ambição de saber até onde vai o limite, quesitos mais que perigosos e traiçoeiros pra quem está do outro lado da arena.

Por isso, mesmo que ainda de forma hipotética, os riscos são obviamente maiores para Fedor. As últimas actuações abaixo da média e a chance de computar nova derrota para um adversário seis anos mais velho e originalmente vinte e poucos quilos mais leve reforçam a responsabilidade em alto nível.

Vitória, empate ou derrota também podem ter o mesmo peso, nunca se sabe. Mas tomara que não ateste o fato de que aposentadoria é algo mais possível que provável.

Fonte: PVT

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