quarta-feira, 29 de junho de 2011

Marlon lamenta decisão dividida dos árbitros no Bellator

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Ex-campeão do Sengoku e do Pancrase, Marlon Sandro fez sua primeira luta nos Estados Unidos no último sábado (26), quando derrotou Junior PQD nas quartas-de-final do Bellator.....

Apesar de uma performance dominante nos três rounds e um knockdown, o atleta da Nova União venceu apenas na decisão dividida dos árbitros, o que deixou tanto ele como seu corner bastante insatisfeitos num momento de comemoração.

Em entrevista exclusiva ao PVT, Marlon falou sobre o que sentiu em sua primeira experiência no maior mercado de MMA do mundo. “Me senti supertranquilo, tanto pelas minhas lutas no Japão, como por já ter vindo ajudar o José Aldo diversas vezes nos EUA. Já sabia como o público americano se portaria, como era o estilo de luta que o evento e os americanos gostam”, analisou.

Marlon Sandro também comentou sobre Malegarie Nazareno, a chegada de Hatsui Hioki ao UFC e sobre a homenagem que fez ao Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro antes da luta. Confira abaixo:

PVT: Antes da luta, você nos deu uma entrevista dizendo que queria, além de vencer, dar um show para ser sempre lembrado no Bellator. Acha que conseguiu?

Marlon Sandro: Eu estava preparado para lutar os três rounds e nossa preocupação não era só ganhar, mas também vencer e convencer o público. Estou contente não só pela minha vitória, mas também pelo moleque [Junior PQD] poder voltar a mostrar o talento dele no evento numa próxima luta [Nota da Redação: segundo o líder da RFT, Marcio Cromado, o Bellator prometeu nova chance a PQD].

PVT: Agora você está no terceiro maior evento dos Estados Unidos. Como se sentiu estreando nesse novo mercado?

Marlon Sandro: No Brasil, muitos não têm a noção da proporção que o Bellator tem nos EUA. Me senti supertranquilo, tanto pelas minhas lutas no Japão, como por já ter vindo ajudar o José Aldo diversas vezes no UFC. Já sabia como o público americano se portaria, como era o estilo de luta que o evento e os americanos gostam. Procurei fazer tudo conforme isso que vi.

E essa decisão dividida dos árbitros? Como você, Dedé e José Aldo, que estavam eu seu corner, receberam?

Ficamos bem satisfeitos com a vitória, é lógico. Mas, sem desmerecer ninguém, fiquei assustado quando anunciaram decisão dividida. A gente não sabe como é a cabeça desses juízes americanos. Procurei manter um bom ritmo do começo ao fim da luta, sem me expor muito, já que ele é um garoto perigoso e eu vinha de derrota. Não podia me arriscar e dar mole. Estamos insatisfeitos com a decisão dos juízes de ter dado um round pro cara. Procurei os três rounds, fui atrás dele, ele andou pra trás o tempo todo, dominei o cage e acertei mais golpes. Não sei onde o árbitro viu que ele ganhou o round, e não sei como um deles deu dois rounds pro PQD. Não estamos acreditando nisso, mas tudo bem, já estamos revendo os vídeos e corrigindo os erros.

Você entrou no cage com uma homenagem ao Corpo de Bombeiros do RJ. Teve algum motivo especial?

Meu irmão, Luciano dos Santos, é bombeiro. Ele é fisioterapeuta e faixa preta de jiu jitsu, começou com o Dedé e hoje treina comigo, ajuda a galera lá da comunidade que moramos. Estou nessa luta com ele e com os amigos dos Bombeiros, acredito que a população tem que se ligar nisso, que eles, e também os policiais, têm que receber salários dignos.

Agora nas semifinais você pega o Nazareno Malegarie, que finalizou na primeira luta e treina com o Thiago Tavares. O que espera dessa luta?

Já tinha visto algumas lutas do Malegarie antes de vir pro Bellator e sei que é um cara bom de chão, de uma boa escola, aluno do Thiago Tavares, que tem um excelente jiu jitsu. Mas vou lutar MMA. Pra onde der pra levar, vou levar. SSe for pra ficar em pé, vou ficar em pé, se for pra ficar no chão, eu fico. Vou treinado nas duas áreas. Minha preocupação na luta contra o PQD era não me machucar, e graças a Deus isso não aconteceu, apesar de ter feito três rounds. Agora é só voltar aos treinos normais, que são muito fortes lá na academia, e preparar bem a estratégia.

Esse torneio é de tiro curto, mais duas vitórias e você pode se tornar o campeão. Já pensou nisso?

Vou me preparar forte, meu pensamento é ser campeão. Toda luta que faço é pensando pra frente, em ganhar o título. Respeito todos, mas sempre me motivo com meu sonho, e vou treinar forte pra isso. Primeiro tenho essa luta contra o argentino, que é muito duro, e vou passo a passo, com os pés no chão, sem dar um salto maior que as pernas. Aos poucos vou conquistando meu espaço, e um dia, se Deus quiser, vou ser campeão do evento.

PVT: O último cara a te vencer, o Hatsui Hioki, acaba de assinar com o UFC, e muitos já projetam uma luta dele contra o José Aldo. Já conversou com seu companheiro sobre ele?

Marlon Sandro: Ele é um cara que tem bastante experiência e títulos em vários eventos, um adversário bastante perigoso no chão. Pelo cartel e títulos, acho justo ele lutar no UFC. [Eu e José Aldo] já conversamos sobre ele há muito tempo. Sempre na academia o pessoal analisa o próximo adversário do companheiro pra saber no que pode ajudar nos treinos, então o José Aldo sabe bem como é o jogo dele. O Hioki ainda tem que mostrar serviço no UFC, está chegando agora, mas torço pra ele também. É um cara muito gente boa. Precisamos saber como ele vai se portar lutando nos Estados Unidos.

Fonte: PVT

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